segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ABORTO


PERGUNTA: Reconhecendo-se que os crimes do aborto provocado criminosamente surgem, em esmagadora maioria, nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente despercebidos da justiça humana?



RESPOSTA DE ANDRÉ LUIZ:

Temos no Plano Terrestre cada povo com seu código penal apropriado à evolução em que se encontra, mas, considerando o universo em sua totalidade como o Reino Divino, vamos encontrar o Bem do Criador para todas as criaturas, como Lei Básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em cada círculo de trabalho no Campo Cósmico, o máximo de equilíbrio com o respeito máximo aos direitos alheios, dentro da mínima quota de pena.

Atendendo-se, no entanto, a que a Justiça Perfeita se eleva, indefectível, sobre o Perfeito Amor, no hausto de Deus "em que nos movemos e existimos", toda reparação, perante a Lei Básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna e não segundo a vida fragmentária que conhecemos na encarnação humana, porquanto, uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e deméritos e a Misericórdia do Senhor preceitua, não que o delinqüente seja flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Equidade Soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível redução de sofrimento.

Desse modo, segundo o princípio universal do Direito Cósmico e expressar-se, claro, nos ensinamentos de Jesus que manda conferir "a cada um de acordo com as próprias obras", arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos para extirpá-las à custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se nos afinem à faixa de culpa, com os quais, perante a Justiça Eterna, os nossos débitos jazem associados.

À face de semelhante fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de créditos e dívidas, pode terminar com aparências de regularidade irrepreensível para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência, seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate próprio, suportando nos ombros as conseqüências das culpas contraídas diante de Deus e de si mesma, afim de reabilitar-se ante a Harmonia Divina, caminhando, assim, transitoriamente, ao lado de espíritos incursos em regeneração da mesma espécie.

É dessa forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo.

Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.

No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.

Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhe façam as gratificações e os obséquios do Espíritos Amigos e Benfeitores que lhe recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.

Dessarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação.

Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõe da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certos síndromes hemorrágicos de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando este já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragía para que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.

Enquadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina, , como sejam o descolamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do genococo, depois das crises endometríticas puerperais, a salpingite tuberculosa, a degeneração cística do cório; a salpigooforite, em que o edema e o exsudato fibrinosos provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sanguínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.

Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula, automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sanguíneas com que asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.

Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, à face da hiperexitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a raiarem, muitas vezes, no martirológico da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinqüentes.

 Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho de sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas?



ANDRÉ LUIZ:



Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias. Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.

O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro (I Pedro, 4:8), adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente carinho uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males.



 Evolução em Dois Mundos, Parte II, caps. X e XI, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

domingo, 11 de setembro de 2011

A AÇÃO DOS OBSESSORES


Mateus  12:43-45
43   "Mas   quando  o  espírito  não purificado  tiver  saído  do  homem  perambula por  lugares  áridos, buscando repouso, e não o acha.                                 
44    Então diz:  "Voltarei  para  minha casa  donde  saí",  E  ao  chegar, encontra-a  desocupada,  varrida e  arrumada.                                                                 
45   Vai,  então, e  leva  consigo  sete outros  espíritos  piores  que  ele, e  ali  entram  e habitam,  e  a condição  posterior  desse  homem Torna-se pior que a anterior. Assim acontecerá também a esta geração má".
 
Lucas  11:24-26
24   "Quando o espírito  não purificado tiver saído do  homem,  perambula por lugares áridos, procurando repouso; e não o achando,  diz:  "Voltarei  para  minha casa donde saí".
25   E,  ao  chegar,  acha-a  varrida  e arrumada.
26   Depois  vai,  e  leva  consigo  outros sete espíritos piores que ele, e, tendo entrado, aí habitam; e a condição  posterior  desse  homem  torna-se  pior que  a  anterior".

Como Mateus a coloca depois do episódio do "pedido de um sinal celeste", e Lucas a situa antes, preferimos não estabelecer nenhuma ligação lógica entre esse fato e o ensino aqui dado, deixando-o como lição autônoma.

Na interpretação vulgar, entendemos a advertência como relativa às obsessões, devendo ter sido dada em conexão com algumas das libertações de obsessores, executada por Jesus, e talvez a mais recente, a do cego mudo.

O Mestre firma  doutrina a respeito da técnica obsessiva por parte dos desencarnados. Perfeito conhecedor do assunto, pode revelar-nos com segurança há dois mil anos, uma coisa que o ocidente só ficou sabendo, por experiência direta, há um século, com os estudos do Espiritismo de Allan Kardec e seus seguidores.

O obsessor - espírito não purificado ( a kátharton) e, por conseguinte, não esclarecido (mas não se use o termo contundente e descaridoso "imundo": afinal é um "espírito" filho de Deus, como nós!) - liga-se a uma criatura por quem sente ódio e sede de vingança. Ora, o ódio é o desequilíbrio de um amor, frustrado por qualquer motivo: e quanto maior o amor, mais fundo o ódio. Uma vez ligado fluidicamente à criatura - ou, na linguagem evangélica. "tendo entrado nele" -  o obsessor passa a usufruir de todas as sensações e emoções da vítima, ao mesmo tempo que lhe injeta todas as suas próprias sensações, emoções e pensamentos, estabelecendo-se, assim, tenebroso, intercâmbio de vibrações barônticas, muito desagradáveis para o encarnado, embora aprazíveis para o perseguidor.

Ocorre que, quando, por ação externa, é ele desligado de sua vítima, se vê coagido a permanecer pervagando no plano astral que, mutável como é , apresenta a cada entidade o aspecto condizente com sua evolução. Em se tratando, pois de entidades não evoluídas, a ambiência astral manifesta-se como a exteriorização da imaginação de cada um: região ainda inóspita, árida ("sem água" = anhydrôn), cansativa porque sem postos fixos de referência, já que é instável, onde o "espírito" não encontra repouso, porque sua desorganização mental faz que aí os sítios se modifiquem a cada alteração do pensamento. O repouso (ou paz) só poderia provir de seu próprio âmago, de seu coração: e justamente aí reside a insatisfação frustrada e a rebeldia inconformada, que se projetam no intelecto, o qual, ao pensar, plasma os ambientes pavorosos em seu redor.

Quando, porém, se vê desligado da vítima e aliviado das pressões fluídicas que o expulsaram daquele posto avançado da luta em que vivia empenhado, se  sente descontrolado e confuso e tenta  voltar.  Ao chegar. novamente atraído pela sintonia vibratória -  alguns obsidiados registram  sensações desagradáveis  pela ausência do peso do perseguidor a que estavam habituadas, e esse "vazio" faz que subconscientemente de novo o atraiam para junto de si -  percebe que há dificuldade em influenciar a antiga vítima: a "casa" está "desocupada, varrida e arrumada".  Significa  isso que a   personagem  visada    se  corrigiu de alguns defeitos colocou  em ordem suas emoções,  reequilibrando sua aura e se libertou das falsas  imagens sugeridas  pelo perseguidor espiritual. Talvez, até, tente injetar-lhe novos quadros astrais inferiores, sem encontrar  ressonância: perdeu: a antiga ascendência.

Regressa, então, descorçoado, mas não desanima de seus objetivos.  Consegue, nas rodas de entidades semelhantes a si, outros sete "piores que ele".   A  decepção com a evolução de quem ele considera seu inimigo,  faz nele crescer  proporcionalmente a raiva e o desejo insano de derrubá-lo do ponto atingido,  e não aceita obstáculos a seu ódio implacável.  Ao lado dos sete novos "amigos", e já a eles subjugado porque devedor de um  obséquio que será cobrado até o  último centavo e  mais os  "juros" -  embora  eles    aceitem  a empreitada  quando vêem possibilidades de auferir  boas  vantagens  de  baixo  teor - o  ataque é renovado.  E a condição última torna-se pior que a anterior.

Jesus termina prevendo e predizendo que assim aconteceria aquela geração má - ou melhor, "enferma" (ponerá) - que não está assimilando a profundidade de Seu ensino.

A lição desdobra-se em profundidade maior que a aparente.  A  escala de valores, como sempre, aplica-se a diversos graus, segundo a interpretação  que pode ser dada.

Em primeira plana aparece, sem dúvida, a lição literal, que vimos acima.  Trata-se do que realmente ocorre nos casos de obsessão e possessão, por parte de espíritos desencarnados.  O texto é claro: é o exemplo da vida diária.  Fatos corriqueiros.

Há outra interpretação: após a "conversão" de uma criatura, do materialismo ou da descrença, à espiritualidade, verificamos que foi dela expulso um "espírito atrasado":  o da dúvida.  Mas logo depois, com a  "casa vazia, limpa e arrumada", surgem outros sete espíritos piores, que são: a vaidade de ter alcançado aquela compreensão; o convencimento de sua capacidade pessoal em melhorar; o orgulho de haver  galgado um passo a mais na evolução: a auto-satisfação da crença de que realmente é um eleito; a pretensa superioridade que o faz acreditar-se melhor que "os outros"; a arrogância que descaridosamente despreza os outros pecadores; e o pior de todos, a invigilância que se supõe infalível em suas opiniões, em seus julgamentos, em suras condenações.

Esses sete espíritos piores - muito piores - que o materialismo e a  descrença,  passam  a  morar  naquele  indivíduo,  cujo  estado  se  tornou  muito  mais grave do que antes.  Huberto Rohden tem uma frase que descreve bem esse  caso tão típico e, infelizmente, tão comum nos espiritualistas de qualquer religião. "Livre-me Deus de minhas virtudes, que de meus vícios eu me livrarei".

No entanto, a última frase profética de Jesus, relatada por Mateus, e que amplia o conceito do indivíduo para a coletividade, abre-nos o horizonte para uma terceira interpretação.  Diz  "e assim acontecerá a esta geração" .

Essa profecia é facilmente verificável, agora, após vinte séculos, em sua  realização comprovada.

Aqueles homens que ingressaram no cristianismo, embora  o cristianismo não tivesse ingressado neles, e que, portanto, não perceberam o âmago, a base,  a profundidade do ensino de Cristo, foram exatamente os que se apoderaram do poder, imbuídos da convicção de se haverem libertado do "espírito" do paganismo e do judaísmo. Expulso aquele espírito, todavia, outros sete piores vieram  neles habitar.  Convenceram-se de que eram os melhores, os únicos que realmente compreendiam  e  interpretaram a verdadeira  religião  cristã,  numa vaidade sem limitações; incharam de convencimento a ponto de se intitularem, eles mesmos,  os  legítimos e indiscutíveis representantes de Deus na  Terra,  herdeiros dos "Apóstolos", fundamentando-se, para isso,  no lugar geográfico em que se encontravam, e não no espírito que possuíam; encheram-se de orgulho, certos de que eram "donos de Deus" e chegaram ao cúmulo  de se julgarem por  Ele obedecidos, podendo determinar "por decreto", aqueles que deviam habitar o céu (e mesmo,  durante certa época o fizeram, até o lugar  do céu que deveriam ocupar . . .); dormiram sobre os louros das conquistas de seus postos, com a auto-satisfação de que eram "escolhidos", os "eleitos de Deus", os "privilegiados" do planeta; felicitaram-se com a pretensa superioridade de que, quem os não seguisse, estaria condenado, e desprezaram, perseguiram, e espezinharam outros povos, destruindo documentos e monumentos que - por não provirem deles - eram julgados "diabólicos"; cresceram em sua arrogância desmesurada, torturando, queimando, e assassinando, em "nome de Deus" e como delegados Seus, todos aqueles que se lhes não queriam submeter; e finalmente caíram na pior das invigilâncias, solenemente decretando-se a si mesmos como sendo infalíveis, pois  o que diziam era o próprio Deus que falava por sua boca.  A profecia de Jesus cumpria-se ad litteram : "nem um iota" . . .

No capitulo 17 do Apocalipse há outros pormenores proféticos a respeito da  "Babilônia a  grande" (v . 5),. "instalada sobre sete colinas" (v . 9) e que está "embriagada  (satisfeita, feliz  em  sua  irresponsabilidade)  com o  sangue  dos mártires (testemunhas) de Jesus", tanto que o vidente "ficou estupefato ao vê-la" (v. 6).

Extraído do Livro "Sabedoria do Evangelho" - Carlos Torres Pastorino

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A PALAVRA DE JESUS


No Seu semblante havia o resplendor do sol. Algo havia em Sua pessoa que emprestava força às Suas palavras.
Ele falava como quem tinha autoridade. Autoridade sobre todos: Espíritos e homens.
Ninguém que a Ele se comparasse. Os oradores de Roma, de Atenas e de Alexandria eram famosos, mas o jovem Nazareno era diferente de todos eles. E maior.
Aqueles possuíam a arte que encantava os ouvidos. Quando Jesus falava, os que O ouviam deixavam vagar o próprio coração por lugares antes nunca visitados.
Ele sabia falar de forma adequada a cada um. Narrava parábolas e criava histórias como jamais haviam sido narradas ou criadas antes Dele.
O Seu verbo desencadeava-se ora doce, ora enérgico, tal como as estações primaveris e as invernosas sabem se apresentar.
Falava das coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as Leis Divinas e arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.
Suas histórias começavam assim: Um semeador saiu a semear... E enquanto discursava, os que O fitavam podiam assistir, à semelhança de prodigiosa tela mental, o homem, em plena madrugada indo ao campo, e espalhando as sementes...
Ou então era assim que falava: Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e descobriu que faltava uma ovelha.
E todos lembravam a figura dedicada do pastor solitário, que passa em torno de nove meses, nos campos, com seu rebanho.
Ao anoitecer, coloca todas as ovelhas no aprisco, um abrigo de pedras, e ele mesmo se transforma em porta viva, deitado atravessado na única saída, protegendo-as.
Em Sua fala havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da velha Roma e da Grécia.
Quando eles pronunciavam seus discursos falavam da vida aos seus ouvintes. O Nazareno falava da destinação gloriosa do ser, da vida que não perece nunca.
Eles observavam a vida com olhos humanos apenas. Jesus via a vida à luz de Deus e assim a apresentava.
Ele era como uma montanha que se dirigia às planícies. Conhecia a intimidade de cada um e individualmente atingia as criaturas, falando-lhes do que tinham maior carência.
Ninguém que O igualasse. Isto porque Jesus é maior do que todos os homens. Sua sabedoria vinha diretamente do Pai, com quem comungava ininterruptamente. Por isso mesmo, por mais de uma vez, expressou-Se afirmando: Eu e o Pai somos um.

*   *   *

Se Jesus é tão grande e Sua mensagem tão clara, por que, apesar de mais de dois milênios transcorridos, prosseguimos sem Lhe seguir os ensinos?
De que mais carecemos para que nossas mentes despertem e nossos corações se afeiçoem ao bem?
O tempo urge.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Assaf, chamado o orador de Tiro, do livro Jesus, o filho do homem, de Gibran Khalil Gibran, ed. Acigi.


sábado, 3 de setembro de 2011

O VERDADEIRO RECOLHIMENTO


Sociedade de Paris, 16 de outubro de 1868; médium Sr. Bertrand.)

Se pudésseis ver o recolhimento dos Espíritos de todas as ordens que assistem às vossas sessões, e isto durante a leitura de vossas preces, não só serieis tocados, mas ficaríeis envergonhados de ver que o vosso recolhimento, que eu qualifico somente de silêncio, está bem longe de se aproximar do dos Espíritos, dos quais um bom número vos são inferiores. O que chamais vos recolher durante a leitura de vossas belas preces é observar um silêncio que ninguém perturba; mas se vossos lábios não se movimentam, se vosso corpo está imóvel, vosso Espírito vagueia e deixa de lado as sublimes palavras que deveríeis pronunciar do mais profundo de vosso coração, em vo-las assimilando pelo pensamento.
Vossa matéria observa o silêncio; certamente, seria vos fazer injúria em dizer o contrário; mas vosso Espírito tagarela não o observa, e perturba, nesse instante, por vossos pensamentos diversos, o recolhimento dos Espíritos que vos cercam. Ah! se os visse prosternados diante do Eterno, pedindo o cumprimento de cada uma das palavras que ledes, vossa alma com isto estaria emocionada, e lamentaria a sua pouca atenção passada, faria um retorno sobre si mesma, e pediria a Deus, de todo o coração, o cumprimento dessas mesmas palavras que ela não pronunciava senão com os lábios.
Pediríeis aos Espíritos para vos tornar dóceis aos seus conselhos, e eu, Espírito que vos fala, depois da leitura de vossas preces, e das palavras que venho de repetir, que eu poderia assinalar mais de um que continuaria todo ainda pouco dócil aos conselhos que acabo de dar, e com sentimentos todo ainda pouco caridosos para seu próximo.
Sem dúvida, sou um pouco duro; mas creio não sê-lo senão para aqueles que o merecem e cujos mais secretos pensamentos não podem ser ocultados aos Espíritos. Eu não me dirijo, pois, senão àqueles que vêm aqui pensando em toda outra coisa do que nas lições que devem aqui vir procurar e nos sentimentos que devem aqui trazer. Mas aqueles que oram do fundo de sua alma pedirão também, depois da leitura de minha comunicação, por aqueles que vêm aqui e daqui partem sem terem orado.
Qualquer que o seja peço àqueles que consentiram me emprestar um ouvido atento, de continuarem a pôr em prática os ensinos e os conselhos dos Espíritos; a isto os convido em seu interesse, porque não sabem tudo o que podem perder em não fazê-lo.
DECOURSON.
Revista Espírita Setembro de 1868

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DIFERENÇA ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


 A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma!!

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PAI NOSSO DETALHADO

I. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que te não reconhece nas tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que te não rende graças.

II. Venha o teu reino!
Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais conseqüências.
Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.
Ninguém pode pretextar ignorância das tuas leis, pois, com paternal previdência, quiseste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.
Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.
Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.

III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.

IV. Dá-nos o pão de cada dia.
Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.
O bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre.
Tu lhe hás dito: "Tirarás da terra o alimento com o suor da tua fronte." Desse modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem-estar, uns mediante o labor manual, outros pelo labor intelectual. Sem o trabalho, ele se conservaria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.
Ajudas o homem de boa-vontade que em ti confia, pelo que concerne ao necessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejara tudo obter sem esforço, nem àquele que busca o supérfluo. (Cap. XXV.)
Quantos e quantos sucumbem por culpa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e carecem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram. Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se voltem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4.)
Antes de nos queixarmos da sorte, inquiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa.
A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la.
Consideremos também que Deus nos outorgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos.
Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto.
Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.
Se trabalhar nos é impossível, à tua divina providência nos confiamos.
Se está nos teus desígnios experimentar-nos pelas mais duras provações, mau grado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sabemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa.
Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessário. Perdoa-lhes, se esquecem a lei de caridade e de amor do próximo, que lhes ensinaste. (Cap. XVI, n.º 8.)
Afasta, igualmente, do nosso espírito a idéia de negar a tua justiça, ao notarmos a prosperidade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpórea, e que experimentará terríveis reveses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, n.º 7, n.º 9, n.º 12 e n.º 18.)

V. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. - Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.)
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: "Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!" Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, n.º 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso.(Cap. IV, e cap. V, n.º 5.)
Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.

VI. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal. (1)
 (1) Algumas traduções dizem: Não nos induzas à tentação (et ne nos inducas in tentationem). Essa expressão daria a entender que a tentação promana de Deus, que ele, voluntariamente, impele os homens ao mal, idéia blasfematória que igualaria Deus a Satanás e que, portanto, não poderia estar na mente de Jesus. É, aliás, conforme à doutrina vulgar sobre o papel dos demônios. (Veja-se: O Céu e o Inferno, 1ªParte, cap. IX, "Os demônios".)
Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. E inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele. (Veja-se aqui adiante: "Preces pelos obsidiados".)
Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma. (Veja-se aqui adiante o n.º 11.)
O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.
O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.

VII. Assim seja.
Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas, curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém.
Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N... Para todos suplicamos a tua misericórdia e a tua bênção.
Nota - Aqui, podem formular-se os agradecimentos que se queiram dirigir a Deus e o que se deseje pedir para si mesmo ou para outrem.