quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESTUDAI O ESPIRITISMO



“A vós que habitais o mundo terreno nesse grave momento de transformação planetária, paz e ânimo no espírito de Jesus, a quem servimos dia e noite. Venho falar-vos das vossas tribulações momentâneas, ligadas às mudanças que se operam em vossa humanidade. Diante das injustiças e catástrofes físicas e humanas que aparecem por toda parte, há quem maldiga a Deus pelos sofrimentos e dores”.


O homem, que supõe a tudo compreender, continua com a mesma mentalidade de vinte ou trinta séculos atrás. Para ele, o Criador continua inacessível e teria feito o mundo para que nele, independente de Sua atuação direta, os seres humanos pudessem viver suas experiências de realizações. Vieram os profetas, desceram ao orbe os anjos do Senhor para trazerem a Boa Nova, mensagem que liberta. Poucos foram os que deram ouvidos. A maioria, por incapacidade ou má vontade, fez de conta que não viu, nem ouviu.

O clima que se vê formar por toda parte no vosso mundo é conseqüência da colheita de um plantio fundado na irresponsabilidade moral diante das Leis Divinas. O afastamento progressivo do espírito existente nas lições preciosas deixadas pelo Cristo deu origem a um intenso desregramento que durou séculos, arrefecendo-se com a Reforma, na Idade Média e que torna a recrudescer, vestido com a capa da liberdade e progresso.

Nenhuma sociedade, em nenhum dos mundos habitados do Universo, pode subsistir sem elementos morais que lhe sirva de referência, de âncora, para guiar-lhe a conduta. É como se alguém se lançasse à travessia do oceano sem experiência, nem planejamento. O desastre seria certo. O homem terreno não consegue compreender que a lei revelada por Jesus é o referencial para conduzi-lo nos caminhos do comportamento. O ser humano é imaturo e colhe os frutos dessa imaturidade.

Quando o Espírito encontra-se encarnado em mundos selvagens, o instinto o conduz, sem que tenha de considerar sua capacidade de enxergar com a inteligência. Porém, o mundo terreno já deixou esta fase. O homem pensa, imagina. Na condição de escola de expiação e provas, abriga entidades que já tiveram contato com a Lei, mas que ainda não conseguiram colocá-la em prática. Dotadas agora de maior liberdade intelectual em relação ao instinto, essas criaturas julgam as coisas segundo a visão mais ou menos esclarecida que possuem. Mas, seu entendimento não vai além do comum.

Com dificuldades para compreender a verdade, a humanidade se afoga nos erros da interpretação que dá às coisas terrenas e celestiais. Jesus e seus seguidores diretos, os apóstolos, tudo fizeram para que o espírito da reeducação pelo esforço individual não morresse. Mas, sem poderem compreender a vida além dessa vida, os que vieram mais tarde e que deveriam passar os ensinamentos às gerações futuras, negligenciaram.

As lições do Mestre e dos mestres estão tão diluídas e distorcidas que para pouca coisa servem em termos espirituais. O fanatismo e a idolatria campeiam soltas entre as religiões, inclusive entre os espíritas, que vagueiam cada um pensando por si, sem referenciais de ordem doutrinária. Procurai entender. Vossa humanidade perdeu-se em devaneios, sonhos e ilusões. Deixou-se enganar por um falso profeta, chamado tecnologia, que promete um futuro que não haverá.

Fora das leis divinas não há salvação. Não há solução para as questões humanas, sem que se observem os fundamentos morais que regulam o comportamento das pessoas e das coletividades. Estudai o Espiritismo revelado por Allan Kardec. Estudai o Evangelho dos espíritas. Buscai salvar vossa alma da perdição que vem sobre o mundo.

Não à sabedoria do homem. Sim à sabedoria celestial. É simples aceitar esse axioma? Não. O homem não pode fazê-lo, pois seu orgulho o cega. Seu anseio pelos prazeres carnais o faz perder-se. Nem imagina quantas alegrias o aguardam no reino celestial. Quem são esses que falam em nome da sabedoria? Ninguém. Sábios do mundo, que mal conseguem entender e entenderem-se. A visão de tudo que os cerca é apenas superficial. Cegos guiando cegos, diria o Senhor. O destino poderá ser outro, senão o buraco?”. – Simeão.



Espírito: Simeão

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

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