quinta-feira, 29 de abril de 2010

OLHEM PARA O VOSSO MUNDO

Homens, olhem para vosso mundo. O que estão fazendo deste planeta senão um celeiro de iniquidades onde a maldade, a dor e o sofrimento campeiam por todos os lados? Não percebeis que estais apenas erguendo muralhas ao teu derredor, onde vossos espíritos se agitarão em agonia no futuro?

Onde o amor a Deus?! Na moeda e nas riquezas que a exploração de seu nome pode proporcionar? Pobres criaturas que perambulam pelas avenidas da vida sem rumo certo, envolvidos pelas sombras da insensatez.

Vossas mentes se transtornaram pela luxúria, pelo prazer desvairado e alucinado, pelas facilidades e imediatismos que homens mundanos e espíritos inferiores nutriram em vossas almas.

A cada um segundo suas obras e eis que a miséria, a fome, o crime, vos assaltam os lares, construídos tantas vezes sob alicerces frágeis de ilusões e fantasias.

Julgais então que o que vês é tudo? Oh não, a colheita está apenas começando. Todo o mal que plantaste durante décadas está agora sendo colhido por vós mesmos. São os frutos apodrecidos da má semeadura.

Vossa juventude se perdeu, escravizou-se junto ás drogas, vossas crianças crescem desorientadas, carentes de exemplos edificantes. Vossos idosos jazem nas cátedras do esquecimento acreditando-se realmente inúteis para a sociedade devido aos vossos pensamentos hipnotizantes, mesquinhos e egoístas.

Até quando a venda cobrirá vossos olhos? Acreditais então que permanecendo com ela Deus vos julgará inocente e vos isentará das consequências de Ter permanecido tanto tempo na escuridão quando a luz do Evangelho te alcançava as vistas e convidava-te a viver sob as claridades do Teu amor? Não podeis mais fingir-vos crianças inocentes e ingênuas. Sereis inevitavelmente descobertos e desmacarados, acreditem nisso.

Ninguém está isento de sofrer pela própria rebeldia. Somente os mais incautos depositam confiança neste tipo de pensamento e mesmo para esses chegará o momento propício do despertar, através das sacudidas da dor. Invigilância é sinônimo de possíveis perdas e sofrimentos. Atentem mais do que nunca para a advertência do Cristo que lhes solicitou orar e vigiar para que não venham a sucumbir no minuto seguinte.

As vozes dos seres que atravessaram os portais da morte vêm falar-vos aos corações e previní-los.

Os campos estão repletos de ervas daninhas e a foice da justiça divina já está preparada para lança-las ao fogo.

Que vejam os que tiveram olhos de ver e ouçam os que tiverem ouvidos de ouvir.

Espírito Luís.

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