domingo, 10 de janeiro de 2010

REFLEXÕES

No calvário de nossas ações, jamais reclamemos o peso da cruz que suportamos sobre os ombros. O Golgota permanece vivo na memória do mundo, traduzindo o sacrifício supremo como a única via que pode nos conduzir aos mundos felizes.
Se tens luz, não a esconda sob o alqueire do próprio cérebro. Revela esta luz diante dos homens, permeando as mentes obscurecidas nos desvios com as claridades do Evangelho Redentor.
Não julgueis que para isso é necessário converter-se em farol grandioso. Uma vela pequenina disposta onde a escuridão é total pode trazer muito mais benefício do que a forte luz que tende a ofuscar as vistas ainda sensíveis.
Se possuis o Dom da mediunidade, não te acredite superior ou inferior aos companheiros de trajetória. Veja-se apenas como aquele a quem foi cedido o talento a fim de que seja multiplicado.
Ao realizares uma obra no bem, esteja seguro de que o projeto foi concebido visando o coletivo e não o individual, certificando-se de que a base foi firmada em terreno seguro como a rocha e não em terreno incerto como o areial.
Verifique as possibilidades que tendes em vosso espírito e, se acaso concluíres que nada tens a doar em favor dos outros, ao menos aceite o que os outros têm para te dar, com a humildade daquele que sabe que ainda se faz necessitado do concurso alheio.
No curso das experiências na carne, muitos serão os obstáculos que surgirão em nossa estrada. As dificuldades existem para nos elevar e não para nos fazer derrotados. A experiência frutifica na árvore dos obstáculos.
Se as dores não lhes alfinetassem o espírito ocioso e acomodado, estaríeis muitas vezes relegados a viverem tempo indeterminado na estagnação.
A dor é recurso bendito que deve ser visto como remédio eficaz e apesar de amargo é indispensável ao reequilíbrio das faculdades mentais.
Busquemos em sua companhia entrever nossos erros, tentando identificar-lhe as causas, observando que nem tudo como dizem é resultado das vidas passadas. A grande maioria dos tormentos que vos afligem têm sua gênese na existência atual.
Saibamos mensurar justamente cada ato por nós praticado, submetendo-os a análise criteriosa do "fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem".
Agindo com sinceridade perante o tribunal da própria consciência, verifiquemos se estamos realmente amando ao próximo e a Deus ou somente a nós mesmos.
Amar, não significa relacionar-se fisicamente com outro ser como confundem aqueles que ainda permanecem presos ás sensações da carne.
Amar é doar-se, é perdoar sem condições, é servir sempre. É proporcionar carinho, simpatia, acolhimento, abrigo, esperança, paz a quem quer que se depare em nosso caminho.
Tomai as leis abençoadas de Deus e reveladas a vós pelo Espírito de Verdade e seus discípulos como termômetro de vossos comportamentos.
Ainda é tempo de mudar os rumos da história. Mas isso dependerá do esforço de cada um, no testemunho diário da paciência, da humildade, da renúncia e da perseverança.
Espíritas, amai-vos e instrui-vos, disse-vos o grande mestre.
A hora da colheita é chegada, disso não duvideis. E, para não serdes confundidos com o mal joio é preciso que as boas obras se concretizem, testemunhando a bondade desinteressada em vosso espírito.
Avante pois, caravana da Luz !
Avante, filhos da fé raciocinada !
Avante mensageiros do amor.
O cristo está a postos.

Espírito : Luís.
Mensagem psicografada pelo grupo de estudos da S.E.E.Allan Kardec

Nenhum comentário:

Postar um comentário