O espírita tem direito a férias?
Os Espíritos saem de férias?
A Casa Espírita pode tirar férias?
O vocábulo férias é um substantivo feminino plural que significa “período de descanso a que têm direito empregados, servidores públicos, estudantes etc., depois de passado um ano ou um semestre de trabalho ou de atividades.” (1) O conceito vale para labor remunerado ou prestação de serviços.
A Lei Divina do Trabalho insere em suas diretrizes a necessidade do repouso. (2) Como ser humano e profissional, o espírita tem direito de usufruir as férias decorrentes da sua prestação de serviços. É comum que parte ou totalidade desse período de férias também seja utilizada para uma pausa em suas atividades na Casa Espírita. Alguns aproveitam parcela desse tempo para dedicação aos afazeres espiritistas, ofertando outra porção de tempo aos interesses particulares, familiares e sociais. Nada que fuja à normalidade, considerando-se a necessidade de cuidar da vida material. Porém, cabe lembrar: na vida cotidiana, somos espíritas todos os dias.
No que tange aos Espíritos saírem de férias, aprendemos que a Lei do Repouso é rigorosamente observada por eles. Quando consciente de seu papel na construção de um mundo melhor, o Espírito aproveita utilmente o “tempo livre”. A palavra férias se aplica mais a nós que aos Espíritos libertos do corpo físico, sobretudo àqueles evoluídos.
A terceira questão é complexa e exige seguro posicionamento. A Casa Espírita jamais deve fechar as suas portas, pois a necessidade não tira férias e a dor não tem hora marcada. Por esta razão, há que se organizar equipes de trabalho para se garantir o ininterrupto funcionamento das atividades destinadas ao atendimento do público, encarnado e desencarnado. Feriados como Natal, Ano Novo, Carnaval, entre outros, são oportunidades de servir. É recomendável manterem-se ativos, principalmente, os serviços de palestras públicas, passes, atendimento fraterno e reuniões mediúnicas.
A Casa Espírita é uma fonte de luz constante para assistência, consolo e esclarecimento aos necessitados do corpo e do espírito.
1 Assim define o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
2 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. de Evandro Noleto. 1. ed. de bolso. Rio de Janeiro: FEB, 2007. q. 674-685a.
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