Em um dos nossos diálogos à luz da imortalidade, discutíamos sobre a questão do juízo que as pessoas costumam formar a nosso respeito ou, então, que costumamos formar a respeito dos outros, à distância das dificuldades que os inclinam a agir desta ou daquela maneira.
Cada um emitia a sua opinião, quando, para nossa alegria, veio participar de nossa roda o amigo José Petitinga, valoroso confrade da Bahia. Ouvindo-nos as observações, solicitou-nos vênia para falar:
- Sou de opinião que todo homem, em seu atual estágio evolutivo, é capaz tanto de feitos que o elevem à altura dos anjos quanto daqueles que o rebaixem ao nível dos seres mais embrutecidos. Ninguém ainda é totallmente bom, como também não é integralmente mau ...
Por isto, na maioria das vezes, opiniões tão díspares em torno de uma mesma pessoa. Um salteador será inimigo da sociedade, mas para aqueles que protege na favela será um benfeitor. Por determinado ângulo, os que nos criticam têm razão e, por outro, igualmente têm razão os que nos admiram...
O homem que as circunstâncias compelem a ser herói, pode efetivamente não possuir a nobreza de caráter que dele se espera nas atitudes do cotidiano, qual aqueloutro que, vítima de um acesso de cólera, age, na invigilância de um minuto, à semelhança de contumaz malfeitor.
Após breve pausa em sua palavra lúcida, Petitinga concluiu:
- Os outros, tanto no bem quanto no mal, não são, portanto, o que imaginamos que sejam. Estando a caminho da perfeição, experiências as mais variadas nos espreitam a cada passo, ensinando-nos um pouco mais a respeito de nós mesmos.
No episódio da cruz, ao topo do monte, temos o retrato moral da Humanidade, em que o Cristo simboliza o Homem do porvir, entre Dimas e Gestas, o bom e o mau ladrão ...
Em Dimas, o homem essencialmente bom na transitoriedade do mal, e em Gestas, o homem transitoriamente mau na essencialidade do bem. Ao centro, Jesus Cristo na sublimidade do Amor que não se altera, na mais perfeita integração da criatura com o Criador! ... Ramiro Gama
Cada um emitia a sua opinião, quando, para nossa alegria, veio participar de nossa roda o amigo José Petitinga, valoroso confrade da Bahia. Ouvindo-nos as observações, solicitou-nos vênia para falar:
- Sou de opinião que todo homem, em seu atual estágio evolutivo, é capaz tanto de feitos que o elevem à altura dos anjos quanto daqueles que o rebaixem ao nível dos seres mais embrutecidos. Ninguém ainda é totallmente bom, como também não é integralmente mau ...
Por isto, na maioria das vezes, opiniões tão díspares em torno de uma mesma pessoa. Um salteador será inimigo da sociedade, mas para aqueles que protege na favela será um benfeitor. Por determinado ângulo, os que nos criticam têm razão e, por outro, igualmente têm razão os que nos admiram...
O homem que as circunstâncias compelem a ser herói, pode efetivamente não possuir a nobreza de caráter que dele se espera nas atitudes do cotidiano, qual aqueloutro que, vítima de um acesso de cólera, age, na invigilância de um minuto, à semelhança de contumaz malfeitor.
Após breve pausa em sua palavra lúcida, Petitinga concluiu:
- Os outros, tanto no bem quanto no mal, não são, portanto, o que imaginamos que sejam. Estando a caminho da perfeição, experiências as mais variadas nos espreitam a cada passo, ensinando-nos um pouco mais a respeito de nós mesmos.
No episódio da cruz, ao topo do monte, temos o retrato moral da Humanidade, em que o Cristo simboliza o Homem do porvir, entre Dimas e Gestas, o bom e o mau ladrão ...
Em Dimas, o homem essencialmente bom na transitoriedade do mal, e em Gestas, o homem transitoriamente mau na essencialidade do bem. Ao centro, Jesus Cristo na sublimidade do Amor que não se altera, na mais perfeita integração da criatura com o Criador! ... Ramiro Gama
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