sexta-feira, 31 de julho de 2009

VIDA EM OUTROS PLANETAS


Quase todo o tipo de perguntas já se formulou a Chico Xavier, ao longo de seu mediunato, no transcorrer desses últimos setenta e poucos anos. Sobre a vida noutros planos da criação, não apenas em nossa galáxia, mas em todo o ilimitado império do Criador, mais de uma vez se lhe tem indagado.
Porém, a pergunta mais direta que se lhe fez seja, talvez, a que lhe formulou Fernando Worm e que consta de seu livro, Janela Para a Vida, e que embute em si mesma todo um implícito conteúdo e pronfunda reflexão. Ei-la:
P: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, além do Sol, são astros do nosso sistema solar que poderiam abrigar a vida em suas variadas manifestações. Você confirma que lá existem formas de vida mais ou menos densas em conteúdo perispiritual, ou seja, mais ou menos evoluídas que a nossa própria?
R: “Uma gota d’água comum é um mundo microscópico, intensamente habitado. Não existem planetas vazios de vida, mas as formas de manifestações da vida variam ao infinito e não nos serviria a penetração num terreno de discussões inoportunas ou estéreis.”
Refletindo sobre a pergunta e a respectiva resposta, não é difícil a ilação de que muita matéria está envolvida e que, no que tange à resposta, Chico fez questão de não desenvolvê-la, mais uma prova de sua proverbial humildade e por respeito aos homens de ciência, aos quais jamais gostaria de parecer pretensioso, como, aliás, sempre procedeu. Sabe-se, porém, que, se quisesse, poderia estender, cientificamente, com exatidão, a resposta.
Dentre outras coisas, poderia ter dito: se numa simples gota d’água pululam milhares de corpúsculos, detectados hoje pela própria ciência dos homens, tendo, pois, sua profunda razão de ser, que não se dirá da imensidade do universo físico, cuja última descoberta científica contém cerca de 25 bilhões de galáxias, sem se falar no universo espiritual ainda mais extenso, supõe-se?
Você deve estar com a razão, Chico!
Você definiu muito bem: “Não existem planetas vazios de vida, mas as formas de manifestação da vida variam ao infinito...”!
É isso!
Jornal Folha Espírita - Março/2000

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