quarta-feira, 9 de maio de 2012

MÃE, DEUS TE ABENÇOE!...


No mês de maio, quando se homenageiam as mães, também se faz lembrar, no meio espírita, assim como em toda a imprensa, as inúmeras palavras de exaltação a esses corações valorosos que tão importante missão desempenham no mundo. Algumas são mães naturais, que acalentam desde o próprio ventre os filhos de seu afeto; outras mães por doação de amor, pois não geraram, mas foram capazes, pela dedicação e sentimento materno, de acolher no próprio coração filhos alheios; há ainda aquelas que além de mães são pais, pois suprem, pela grandeza interior, a ausência do companheiro que a morte arrebatou mais cedo da vida física ou que a fraqueza moral induziu ao abandono do lar frente a alguma adversidade.

Assim, neste mês de maio, recordamos como humilde preito a essas heroínas, belíssima mensagem de Maria Dolores, em forma de poesia, inserida no livro “Luz no lar”, psicografado por Chico Xavier, e intitulada “Mãe, Deus te abençoe!...”: “Quero, Mãezinha, agradecer-te, em festa, por tudo o que me dás ao coração, entretecer-te uma canção modesta, mas todo esforço é vão”...

Se pudesse dizer à gratidão que sinto por teu santo carinho protetor, precisaria conhecer na essência toda a glória do amor.

Tens o segredo da Bondade Eterna, Deus me acena e sorri por tua face. . Não há sábio no mundo que defina o Sol quando aparece, o lírio quando nasce!...

Falar de ti, mostrar-te? Isso seria como explicar da Terra, olhando a Altura, a doce maravilha de uma estrela a guiar o viajor em noite escura.

Converto em prece o reconhecimento, que de meu peito humilde se extravasa, rogando ao Céu te envolva em rosas de ventura, anjo sustentador de nossa casa!...

Deus te guarde Mãezinha, pelo berço, descuidado e risonho, em que me acalentaste para a vida, como flor de teu sonho.

Deus te engrandeça pelos sacrifícios e pelos sofrimentos que te impus, quando em pranto escondido te arrasavas para ser minha luz.

Deus te compense pelas noites tristes de aflição que te dei, pelo perdão de tantas vezes, tantas!... Quantas foram não sei...

Deus te enalteça a fonte de ternura, que nunca se enodoa e nem se cansa, pelo cuidado com que me restauras, ante o dom do trabalho e a força da esperança!

Perdoa se te oferto unicamente, na minha devoção de todo dia, o meu ramo de flores orvalhadas nas lágrimas que choro de alegria!

Com júbilos divinos, Mãe querida, que a Celeste Bondade te coroe!... Por tudo o que nos dá nos caminhos da vida, Deus te exalte e abençoe!...”



SEI 1937

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