194 - TENTAÇÕES DA FAMA
P - Você é um homem conhecido mundialmente. Qual sua fórmula para fugir às tentações da fama?
R - Não me considero com créditos para adquirir popularidade. A fama é uma grande oficina de fotografias. Cada amigo ou cada adversário apresenta a imagem que metaliza e os retratos falados ou comentários vão surgindo. Quanto a mim, nunca precisei estar vigilante contra os inconvenientes da fama. Nada fiz para conquistá-la. Se trabalho sempre é porque preciso aprender a servir. Os espíritos amigos me ensinam que devo trabalhar pois, sinceramente, não tenho algo de melhor para fazer.
195 - MOMENTO DA DESENCARNAÇÃO
P - A morte clínica de uma pessoa ocorre quando o cérebro pára de funcionar, mesmo que o coração continue batendo. Do ponto de vista espiritual, em que instante ocorre a “desencarnação” da alma?
R - Não é uma ocorrência absolutamente igual para todos. Considerando por desencarnação o estado do espírito que já se desvencilhou de todos os liames que o prendiam ao corpo material.
196 - RECURSOS ARTIFICIAIS DE SOBREVIVÊNCIA E EUTANÁSIA
P - É lícito manter-se uma pessoa viva através de recursos artificiais, (como o caso da norte-americana(1)) quando não resta esperança de sobrevivência?
R - Em muitos casos a ciência da Terra pode, através de processos artificiais, reter o espírito no corpo físico, mas sempre a título precário, sem ligação com as definitivas realidades da vida. O caso referido da jovem americana, é um problema na lei de causa e efeito. Muito louvavelmente a ciência do mundo não aplicou a eutanásia, permitindo assim que as leis superiores da existência se manifestassem claramente.
197 - DESARMONIAS CONJUGAIS
P - Por que são tão raros os casais que vivem em perfeita harmonia?
R - O relacionamento entre os parceiros da vida íntima do lar, na essência, é uma escola ativa de aperfeiçoamento do espírito. Até que duas criaturas alcancem o amor integral, uma pela outra, é compreensível o atrito, visando o burilamento recíproco.
198 - VINCULAÇÕES EXTRACONJUGAIS
P - E quando um dos cônjuges não assumindo sua responsabilidade na parte que lhe toca for buscar fora do lar vinculações extraconjugais?
R - Alguém que fira outro alguém, depois dos compromissos afetivos assumidos em dupla, será responsável pela lesão que causar. Para outros e para si mesmo cria dificuldades que só pelo amparo do tempo conseguirá resgatar. Os espíritos sublimados nas leis do bem aprendem a amar sem exigências e a aceitar as pessoas como realmente são ou estão.
199 - REPERCUSSÕES DOS VÍCIOS NO ALÉM
P - Você considera o hábito de fumar um suicídio em câmara lenta?
R - O hábito de fumar não pode ser definido como um suicídio consciente considerado. É um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir. Isto deve ser estudado com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às conseqüências do fumo, no campo da vida, de forma a fazer as suas próprias opções. Não apenas o fumo, mas outros vícios nocivos à saúde, após o desencarne, continuam a tornar a pessoa dependente, até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito. Na maioria das vezes este tempo dura o correspondente à perduração do hábito, na existência física da criatura viciada.
200 - MEMÓRIAS DAS PLANTAS
P - Você confirmaria que as plantas têm memória?
R - Devo explicar a vocês que responderei suas perguntas ouvindo sempre o nosso devotado Emmanuel, a quem posso e devo atribuir a autoria dos conceitos emitidos. As plantas possuem, compreensivelmente, a memória em construção. Em graus e tons diversos a espiritualidade se encontra em qualquer partícula de vida.
201 - EM TRABALHO COM JESUS E KARDEC
P - Para encerrarmos, nos diga algo sobre os mais de 50 anos de seu mandato mediúnico.
R - É como se o tempo não tivesse existido na contagem humana das horas. Observo, que se o meu corpo cede à lei do desgaste com o tempo terrestre, meu espírito se vê cada vez mais interessado e contente. Reconheço plenamente o que as realizações dos espíritos benevolentes, que nos auxiliam, estão muito acima de qualquer cogitação do meu espírito estreito, cabendo-me a obediência. Eles me proporcionam a honra do engajamento no trabalho deles em nome de Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, segundo as instruções fundamentais de Allan Kardec, no Cristianismo atualmente redivivo.
(1) Trata-se, evidentemente, do famoso caso da jovem norte-americana Karen Ann, que se encontra em coma desde 14/4/1975. Atendendo pedido de seus pais, o Supremo Tribunal de Nova Jersey autorizou, em 31/3/1976, o desligamento do sistema de respiração artificial que a mantinha viva. Mas, para surpresa de todos, tal desligamento não provocou a sua morte, pois seus pulmões voltaram a funcionar normalmente, embora Karen continuasse em coma. - Nota do organizador.
Entrevista concedida a Otto Villares e publicada no jornal Palavra, de 16/10/1983, Ano I, n.o 3, Juiz de Fora, MG, sob o título “Entrevistando Chico Xavier/Emmanuel - A espiritualidade está em qualquer partícula da vida.” Transcrita pela revista espírita mensal O Médium, também de Juiz de Fora, em sua edição de 10/1983, n.o 512.
P - Você é um homem conhecido mundialmente. Qual sua fórmula para fugir às tentações da fama?
R - Não me considero com créditos para adquirir popularidade. A fama é uma grande oficina de fotografias. Cada amigo ou cada adversário apresenta a imagem que metaliza e os retratos falados ou comentários vão surgindo. Quanto a mim, nunca precisei estar vigilante contra os inconvenientes da fama. Nada fiz para conquistá-la. Se trabalho sempre é porque preciso aprender a servir. Os espíritos amigos me ensinam que devo trabalhar pois, sinceramente, não tenho algo de melhor para fazer.
195 - MOMENTO DA DESENCARNAÇÃO
P - A morte clínica de uma pessoa ocorre quando o cérebro pára de funcionar, mesmo que o coração continue batendo. Do ponto de vista espiritual, em que instante ocorre a “desencarnação” da alma?
R - Não é uma ocorrência absolutamente igual para todos. Considerando por desencarnação o estado do espírito que já se desvencilhou de todos os liames que o prendiam ao corpo material.
196 - RECURSOS ARTIFICIAIS DE SOBREVIVÊNCIA E EUTANÁSIA
P - É lícito manter-se uma pessoa viva através de recursos artificiais, (como o caso da norte-americana(1)) quando não resta esperança de sobrevivência?
R - Em muitos casos a ciência da Terra pode, através de processos artificiais, reter o espírito no corpo físico, mas sempre a título precário, sem ligação com as definitivas realidades da vida. O caso referido da jovem americana, é um problema na lei de causa e efeito. Muito louvavelmente a ciência do mundo não aplicou a eutanásia, permitindo assim que as leis superiores da existência se manifestassem claramente.
197 - DESARMONIAS CONJUGAIS
P - Por que são tão raros os casais que vivem em perfeita harmonia?
R - O relacionamento entre os parceiros da vida íntima do lar, na essência, é uma escola ativa de aperfeiçoamento do espírito. Até que duas criaturas alcancem o amor integral, uma pela outra, é compreensível o atrito, visando o burilamento recíproco.
198 - VINCULAÇÕES EXTRACONJUGAIS
P - E quando um dos cônjuges não assumindo sua responsabilidade na parte que lhe toca for buscar fora do lar vinculações extraconjugais?
R - Alguém que fira outro alguém, depois dos compromissos afetivos assumidos em dupla, será responsável pela lesão que causar. Para outros e para si mesmo cria dificuldades que só pelo amparo do tempo conseguirá resgatar. Os espíritos sublimados nas leis do bem aprendem a amar sem exigências e a aceitar as pessoas como realmente são ou estão.
199 - REPERCUSSÕES DOS VÍCIOS NO ALÉM
P - Você considera o hábito de fumar um suicídio em câmara lenta?
R - O hábito de fumar não pode ser definido como um suicídio consciente considerado. É um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir. Isto deve ser estudado com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às conseqüências do fumo, no campo da vida, de forma a fazer as suas próprias opções. Não apenas o fumo, mas outros vícios nocivos à saúde, após o desencarne, continuam a tornar a pessoa dependente, até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito. Na maioria das vezes este tempo dura o correspondente à perduração do hábito, na existência física da criatura viciada.
200 - MEMÓRIAS DAS PLANTAS
P - Você confirmaria que as plantas têm memória?
R - Devo explicar a vocês que responderei suas perguntas ouvindo sempre o nosso devotado Emmanuel, a quem posso e devo atribuir a autoria dos conceitos emitidos. As plantas possuem, compreensivelmente, a memória em construção. Em graus e tons diversos a espiritualidade se encontra em qualquer partícula de vida.
201 - EM TRABALHO COM JESUS E KARDEC
P - Para encerrarmos, nos diga algo sobre os mais de 50 anos de seu mandato mediúnico.
R - É como se o tempo não tivesse existido na contagem humana das horas. Observo, que se o meu corpo cede à lei do desgaste com o tempo terrestre, meu espírito se vê cada vez mais interessado e contente. Reconheço plenamente o que as realizações dos espíritos benevolentes, que nos auxiliam, estão muito acima de qualquer cogitação do meu espírito estreito, cabendo-me a obediência. Eles me proporcionam a honra do engajamento no trabalho deles em nome de Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, segundo as instruções fundamentais de Allan Kardec, no Cristianismo atualmente redivivo.
(1) Trata-se, evidentemente, do famoso caso da jovem norte-americana Karen Ann, que se encontra em coma desde 14/4/1975. Atendendo pedido de seus pais, o Supremo Tribunal de Nova Jersey autorizou, em 31/3/1976, o desligamento do sistema de respiração artificial que a mantinha viva. Mas, para surpresa de todos, tal desligamento não provocou a sua morte, pois seus pulmões voltaram a funcionar normalmente, embora Karen continuasse em coma. - Nota do organizador.
Entrevista concedida a Otto Villares e publicada no jornal Palavra, de 16/10/1983, Ano I, n.o 3, Juiz de Fora, MG, sob o título “Entrevistando Chico Xavier/Emmanuel - A espiritualidade está em qualquer partícula da vida.” Transcrita pela revista espírita mensal O Médium, também de Juiz de Fora, em sua edição de 10/1983, n.o 512.
Emmanuel
Livro “Entender Conversando” Psicografia: Francisco C. Xavier Autor Espiritual: Emmanuel
Livro “Entender Conversando” Psicografia: Francisco C. Xavier Autor Espiritual: Emmanuel
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