domingo, 18 de janeiro de 2009

NASCIMENTO DE JESUS

PERGUNTA: — Por que as facções religiosas transfor­maram o nascimento de Jesus num acontecimento incorram, e lendário, como no-lo relata a história sagrada?
RAMATíS: — Embora Jesus tenha nascido sem produzir milagres que deveriam abalar seus familiares e a vizinhança, tal fato revestiu-se de suma importância no Espaço, em tomo da Terra, onde os anjos que o acompanhavam em sua des­cida para a carne vibraram de intenso júbilo pelo êxito do mundo espiritual no advento do Messias! Era o mais esplendoroso acontecimento verificado até aquela época, pois atra­vés do sacrifício de alta Entidade Espiritual, as trevas ter­renas, dali por diante, receberiam mais forte Luz Crística, em comunhão mais íntima com o seu Cristo Planetário! Je­sus, o Messias, instrumento vivo hipersensível e descido dos céus, derramaria através de sua carne a Luz do Espírito do Senhor, ensejando a mais breve libertação do "homem velho", ainda algemado à força coerciva dos instintos animais!
Embora os homens ignorassem, em sua consciência fí­sica, a natureza excepcional do advento do Messias à face da Terra, e mesmo no seu nascimento não se verificassem fenômenos miraculosos, o certo é que todos os moradores na adjacência do lar de Maria e José sentiam um júbilo es­tranho e deliciosa esperança que lhes tomavam a alma num sentimento indefinível. Pairava no ar algo de excelso e de terno, flutuando numa ansiedade espiritual; e um suave mag­netismo penetrava o espírito dos seus moradores! Os seres, nesses dias, passaram a entender-se pacificamente; ninguém reclamava em juízo quaisquer direitos, mostrando-se indife­rentes aos litígios. A avareza e a ganância humana se en­fraqueciam sob a força dessa influência desconhecida e sa­lutar, que punha todos os interesses humanos em situação secundária!
Eis o motivo por que os religiosos criaram lendas e mi­lagres em torno do nascimento do menino Jesus, na Terra, associando-lhe as mesmas fantasias atribuídas a outros ins­trutores espirituais da humanidade. Nenhuma estrela se mo­veu no céu. guiando reis magos até Nazaré, embora Melchior, Baltazar e Gaspar tivessem realmente procurado identi­ficar o local onde se encarnara o Avatar prometido para aquela época. Eram velhos magos e experimentados astrólogos, que pela disposição extraordinária dos astros no signo de Pisces e além de sua profunda sensibilidade mediúnica, certificaram-se de que uma Entidade de alta estirpe espiri­tual teria nascido na Terra, naqueles dias proféticos para os conhecedores da Astrologia. Em conseqüência, devido aos seus cálculos astrológicos e à sua habilidade esotérica, puderam identificar que a posição conjuncional de Saturno, Marte e Júpiter marcava uma data sideral de suma importância para as atividades espirituais. Era um indício perfeito do clima vibratório favorável aos acontecimentos espirituais mais excelsos, pois o magnetismo suave e inspirativo do signo de Pisces, balsamizando o campo astrológico sobre a Judéia, e a presença simbólica da estrela assinalada há milênios, como o sinal incomum do Messias, compreendido na conjunção de Saturno, Júpiter e Marte, deram aos tradicionais magos a certeza do nascimento de Alta Entidade na superfície da Terra!
A natureza sublime de Jesus e suas hostes amigas irra­diando a luz angélica sobre a atmosfera terrena, bafejava os corações dos homens e das mulheres mais sensíveis, despertando-lhes um sentimento de confraternização e convergên­cia mental para os ideais superiores. Na verdade, consumado o nascimento do excelso menino no plano físico, os anjos, os mestres e os auxiliares espirituais do Senhor então se prosternaram, felizes, embora exaustos da inconcebível tarefa de ajustar o poderoso Espírito de Jesus no corpo vibrátil do "beija-flor" humano, que surpreendia as criaturas mais pa catas e comovia as mais endurecidas! Em seguida, todos er­gueram seus cânticos ao Magnânimo Autor da Vida e Lhe renderam graças pelo sucesso feliz do Messias despertar na carne humana, livre de defeitos ou lesões orgânicas, supe­rando os objetivos malignos do comando das Trevas!
Mas a delicadeza orgânica do menino Jesus, dali por diante ainda passou a exigir rigorosa vigilância e proteção do Alto, pois os espíritos trevosos continuavam a investir tenaz e obstinadamente no sentido de abalar o seu corpo carnal. Eles haviam mobilizado os recursos mais astuciosos e ofensivos para impedir o advento de Jesus na Terra, uma vez que a mensagem crística do Evangelho terminaria roubando-lhes inúmeras criaturas ainda escravas dos vícios e das paixões terrenas, e vítimas para saciar-lhes os desejos mórbidos e atender-lhes os eventos pecaminosos do astral inferior! Com sua sanha diabólica, os inimigos da luz ten­taram perturbar os próprios ascendentes biológicos de José e Maria, decididos a enfraquecer o organismo carnal pla­nejado pelos Biólogos Siderais, e que deveria servir como instrumento messiânico na jornada redentora de Jesus!
RAMATÍS

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