domingo, 9 de maio de 2010

UMA CARTA MATERNA


Meu filho, se procuras a bênção da felicidade, não te,esqueças de que o Reino do Céu começa em nosso próprio coração e de que o primeiro lugar onde devemos trabalhar por ele é na própria casa onde vivemos.
A alegria verdadeira nem sempre é daqueles que dominam, mas nunca se aparta das almas generosas que aprendem a espalhar o bem.
Se queres que a tranqüilidade te acompanhe, busca ser útil.
Por que foges de teu pai, quando, cansado e abatido, mostra uma fisionomia preocupada? Por que te afastas da mãezinha, quando observas o orvalho das lágrimas em seus olhos?
Aproxima-te deles e faze-lhes sentir que tens um coração compreensivo e amoroso.
Um fio d’água transforma o deserto em oásis.
Um gesto de carinho opera milagres.
Quanta gente espera construir o Reino de Deus, acendendo fogueiras de entusiasmo na praga pública e esquecendo no frio da indiferença aqueles que o Céu lhes confiou!...
Guarda a paz contigo, a fim de que a possas distribuir.
Entre as paredes do lar, Deus situou a nossa primeira escola.
Se não sabemos exercer a tolerância e a bondade com cinco ou dez pessoas, que esperam pelo nosso entendimento e pelo nosso auxílio, debalde ensinaremos o caminho do bem--estar para os outros.
O primeiro degrau do Paraíso chama-se Gentileza.
Aprende a ajudar para que outros te ajudem e, onde estiveres, serás sempre um valoroso operário na edificação do Reino Divino.

APONTAMENTO

Toda bondade mais simples,
Sincera, nobre, leal,
Ajuda na construção
Do Reino Celestial.

Meimei
Do livro “Pai Nosso”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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