segunda-feira, 1 de agosto de 2011

VALE A PENA CRER EM DEUS


(Uma Prova de Reencarnação)

Torna-se cada dia mais evidente tudo quanto a Doutrina Espírita tem afirmado nesses seus 143 anos de existência.
Não foram os espiritualistas reencarnacionistas que vieram a público fazer tal afirmação, mas sim aqueles que não acreditavam em vida após a vida (na carne). Hoje são dezenas de médicos, psiquiatras, psicoterapeutas que vêm afirmar que seus pacientes revelaram, e de forma inconteste, que foram protagonistas de episódios existenciais ocorridos em outras vidas que não a atual.
É do domínio dos interessados que a TVP (Terapia de Vivências Passadas) corre o mundo todo, tratando fobias, traumas psicológicos e muitos males de ordem psíquica, tanto em adultos quanto em crianças.
Queremos, nesta oportunidade, referir-nos às recordações de vidas passadas vividas por crianças.
Um livro chamou-nos a atenção porque a sua autora era uma cética em matéria de reencarnação e nunca havia imaginado entrar em processo hipnológico e ser conduzida à recordação de outras vidas. Queremos nos referir à norte americana Carol Bowman e a seu livro “Crianças e suas vidas passadas”, com prefácio de Brian Weiss, médico psiquiatra de fama mundial, bastante conhecido no Brasil: aqui já esteve muitas vezes, e sua fama começou após lançar o livro best-seller “Muitas vidas, muitos Mestres”, oportunidade para relatar o caso de Catherine, uma de suas pacientes.
Carol Bowman também viveu, após entrar em estado hipnológico, episódios de vidas passadas, e com facilidade. Ela escreveu que se uma criança descreve, com tanta convicção, apesar de toda a sua inocência, haver vivido antes, serenamente descreve a sua morte e a sua viagem de volta à vida carnal, dá testemunho inequívoco de uma verdade insofismável: somos almas imortais, já vivemos e continuaremos sempre a viver. Afirma peremptoriamente que essas lembranças das crianças se constitui na maior evidência da reencarnação. Em outras palavras, ela quer dizer: os espíritas estão certos! Aliás, sempre estiveram.
Para esta escritora, quando as crianças falam espontaneamente de suas vidas passadas sem serem colocadas em estado hipnótico estão na verdade dando aos pais conselhos práticos para que eles reconheçam a existência da reencarnação, e que as ajudem a se curarem de seus medos através das revivescências de certos fatos ocorridos no passado, os quais estão repercutindo negativamente em suas vidas, hoje. Pedem ajuda de seus responsáveis diretos, e de uma forma pouco comum, ainda.
Todo o processo de crença absoluta na reencarnação começou, para Carol, quando, principalmente, seu filho caçula Chase demonstrava um intenso terror, um medo fóbico de barulho de tiros, de fogos estourando, estrondos fortes, etc. Resolveu, após conselhos de uma amiga, procurar um hipnoterapeuta para livrar o filho do medo.
Causando espanto a todos, o filho recorda ter sido um soldado na Guerra Civil americana, descrevendo fatos com detalhes impressionantes – os quais foram depois devidamente comprovados por um historiador –, do que lhe havia acontecido durante a guerra. O mais notável viria após: ele se curou da fobia em seguida à vivência da morte na guerra, ocorrida em meio de barulhento e terrível tiroteio.
A partir daí, Carol começou todo um trabalho de investigação das lembranças de vidas passadas em outras crianças, constatando que viveram também as mesmas experiências verificadas com seu filho. Ela entrevistou pais que também estiveram perplexos diante dos filhos e de seus relatos de vidas passadas. Visitou bibliotecas em busca de outros autores que tivessem abordado o assunto que a estava fascinando. O resultado foi esse livro com um apreciável manancial de fatos incontestáveis que mostra as crianças descrevendo suas antigas vidas, espontaneamente, e também após serem levadas a uma visualização, fazendo-as entrar em estado de alteração da consciência.
Para não tornar longo este artigo, deter-nos-emos em um único caso dos muitos registrados por Carol Bowman. Ele se encontra no final de seu livro e, embora resumido, será mais do que suficiente para qualquer pessoa se convencer da realidade reencarnatória, das muitas vidas do Espírito, desde que não seja tão cética e não alimente tantas dúvidas sobre a imortalidade da alma.
Por mais terrível seja para os pais a morte de sua criança, com a crença na reencarnação essa dor será absorvida rapidamente, não precisando os pais perderem a fé em Deus, em Sua Justiça e Compaixão pelas Suas criaturas.
A reencarnação oferece uma esperança plausível, a de que a própria criança que “morreu” retorne da “morte” para a vida, na mesma família.
A família Pollack, da Inglaterra, sofreu o que se costuma dizer na Terra uma tragédia inimaginável. Joanna e Jacqueline, de onze e seis anos, respectivamente, foram atropeladas e “mortas” quando estavam andando por uma calçada.
Bem antes do acidente, o pai, John Pollack, um católico convicto, acreditava firmemente na reencarnação. Na sua fé pedia a Deus que lhe desse uma prova insofismável da reencarnação. Mal sabia ele o que lhe estava reservado.
Após o acontecimento trágico, pedia agora a Deus que lhe devolvesse as filhas.
Em menos de um ano a sua esposa, Florence, ficou grávida e John assegurou a todos que as suas filhas iam voltar para a família, e como gêmeas. John contradizia até o ginecologista que afirmava ser a gravidez de apenas um bebê.
No dia 4 de outubro de 1958, Florence deu à luz dois bebês, duas gêmeas idênticas, que receberam os nomes de Jennifer e Gillian.
Perceberam, de imediato, que Jennifer, mas não Gillian, tinha duas marcas de nascença – uma linha branca na testa e uma marca marrom na cintura – que correspondiam em tamanho, forma e localização a uma cicatriz e a uma marca congênita que Jacqueline tinha na testa e na cintura. Tal fato era notável, porque, segundo pesquisa do Dr. Ian Stevenson, gêmeas idênticas teriam que ter marcas de nascença idênticas, o que agora não se dava.
Crescidas as meninas, o suficiente para falarem, lembraram detalhes de suas “irmãs mortas”, elas que não tinham meios de saber, absolutamente nada.
Feito um teste pelos pais e parentes, elas identificaram com mínimos detalhes brinquedos que haviam pertencido a Joanna e a Jacqueline. Ao visitarem pela primeira vez a cidade onde haviam vivido (os Pollack se mudaram quando as meninas ainda eram bem pequenas), apontaram corretamente para a antiga casa da família, foram até o parque e o playground, tendo descrito a escola e os balanços antes de vê-los.
É um caso com todos os sinais característicos de lembranças de vidas passadas, especialmente as marcas de nascença.
John Pollack acreditava mais e mais em Deus, Ele lhe havia restituído as filhas como resposta à sua fé e à sua crença na reencarnação. A prova que pedira a Deus lhe fora concedida de forma incontestável. Vale, pois, a pena crer em Deus, ou não?
Reformador Agosto 2000

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